Doenças e Tratamentos

3 sintomas e sinais que caracterizam o melanoma

Por Alan Costa, em 27/02/2018 (atualizado em 03/07/2022)
sintomas e sinais que caracterizam o melanoma

melanoma é um câncer de pele muitas vezes é diagnosticado tardio devido à falta de consciência. Além disso, a melanoma trata-se de um câncer de pele mais grave, devido à possibilidade de realizar metástase, isto é, as células cancerosas se espalham através da corrente sanguínea, podendo atingir outros órgãos além da pele.

Este tipo de câncer cutâneo recebe este nome devido à relação com as células produtoras de melanina – os melanócitos, isto é, o melanoma se desenvolve nos melanócitos, resultando em tumores malignos na pele, podendo acometer a pele de qualquer área do corpo.

sintomas e sinais que caracterizam o melanoma

Este tipo de câncer de pele acomete cerca de seis mil pessoas por ano no Brasil e corresponde a mais de 1500 mortes por ano. Acomete mais aos homens do que às mulheres, a maior incidência é na idade adulta, geralmente por volta de 40 a 50 anos.

O que é melanoma?

O Melanoma é um tumor maligno que se origina a partir dos melanócitos células que produzem a melanina, pigmento do nosso corpo. Por mais que o câncer de pele seja o mais frequente em nosso país, essa doença representa apenas 3% dos casos de tumores malignos – e mesmo assim é a mais perigosa, pois possui um alto nível de letalidade.

Segundo o INCA (Instituto Nacional de câncer), estima-se 5670 novos casos de melanoma apenas em 2016, sendo 3000 casos em homens e 2670 em mulheres. Com base no número de mortes ocasionadas por esse tipo de câncer dados levantados em 2013 , a incidência da doença é maior em homens do que em mulheres, visto que das 1547 mortes, 903 foram de homens e 644 de mulheres.

Quais as causas do melanoma?

O Melanoma ocorre quando algo dá errado nas células produtoras de melanina (melanócitos) que dão cor à pele. Normalmente, as células da pele se desenvolvem de maneira controlada e ordenada – novas células saudáveis empurram as células mais velhas para a superfície da pele, onde morrem e, eventualmente, caem.

Mas quando algumas células se desenvolvem com danos no DNA, as novas células podem começar a crescer fora de controle. Eventualmente, formar uma massa de células cancerosas.

Não está claro como exatamente os danos ao DNA das células da pele podem causar os melanomas. É provável que uma combinação de fatores ambientais e genéticos provoque o melanoma. Ainda assim, os médicos acreditam que a exposição à radiação ultravioleta (UV) do sol e de câmaras de bronzeamento é a principal causa de melanoma.

A luz UV não causa todos os melanomas, especialmente aqueles que ocorrem em lugares em seu corpo que não recebem a exposição à luz solar. Isso indica que outros fatores podem contribuir para o risco de Melanoma.

Sintomas do melanoma:

O local mais recorrente de aparecer uns melanomas na pele, mas ele pode aparecer também em outros locais como olhos, orelhas, pulmões, trato gastrointestinal, cérebro, coração e genitálias – a isso, dá-se o nome de metástase. Geralmente, os primeiros sinais de um melanoma são:

  1. Mudança em uma mancha ou pinta já existente;
  2. Desenvolvimento de uma nova mancha ou pinta bem pigmentada ou que possua aparência incomum;
  3. Outras mudanças suspeitas, como coceira, comichão, sangramento e a não cicatrização da área afetada.

Tratamento:

O próximo passo é iniciar o tratamento a partir dos resultados dos exames, o tratamento depende do estágio em que se encontra o melanoma. Em todos os estágios e mesmo para fins preventivos, faz-se necessário o uso contínuo de proteção solar através dos filtros solares na pele e roupas bloqueadoras, além disso, deve-se evitar exposição ao sol.

O estágio inicial costuma envolver cirurgia, para remover os tumores, mas quando os melanomas é uma pinta pequena, esta pode ser removida na própria biópsia. Em muitos casos de melanoma inicial, apenas a cirurgia resolve, se fazendo desnecessárias outras terapias.

Já nos casos avançados, em que o câncer já tenha realizado metástase e se espalhado pelo corpo, o tratamento incluirá, além da cirurgia, a quimioterapia, radioterapia, imunoterapia, terapia biológica e terapia-alvo.

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