Plantas medicinais

Garra do diabo combate colesterol alto: veja os benefícios da planta

Por Alan Costa, em 23/02/2018 (atualizado em 24/09/2021)
garra do diabo

A garra do diabo é nativa e se desenvolve na África, majoritariamente no deserto do Kalahari e estepes da Namíbia.

A espécie faz parte da relação nacional de plantas medicinais de interesse ao SUS, constituída de espécies vegetais com potencial de avançar nas etapas da cadeia produtiva e de gerar produtos de interesse do Ministério da Saúde do Brasil.

garra do diabo

Benefícios da Garra do Diabo:

As indicações esta planta é para o tratamento da reumatismo e artrites constam oficialmente na Farmacopeia Europeia. É considerada mais apropriada para osteoartrite do que para artrite reumatoide.

É ainda relatada como uma alternativa ao uso de anti-inflamatórios não esferoidais como o ácido acetilsalicílico, Diclofenaco, Nimesulida, Piroxicam, Celecoxib e Ibuprofeno, por ter poucos efeitos adversos e por haver a possibilidade de uso por período prolongado.

Além disso, muitos naturalistas recomendam a garra do diabo para tratar irritação estomacal, perda de apetite, colesterol alto, gota, dores musculares, enxaqueca, dores de cabeça, alergia e febre.

Portanto, os preparos tópicos podem ser usados na pele para curar ferimentos, úlceras, bolhas e lesões. Ela também parece ter efeito no controle de diabetes, diminuindo os níveis de açúcar no sangue. Entretanto, esses usos da erva não são comprovados.

Receita do chá de garra do diabo:

O chá de garra do diabo é mais eficiente quando os compostos do extrato agem sinergicamente, ao invés de serem usados em suas formas isoladas.

  1. Em primeiro lugar adicione 1 colher de sopa de unha-do-diabo picados tubérculos em 1/2 litro de água fervente.
  2. O ideal é consumir no máximo de 2 a 3 xícaras de chá por dia, evitando o consumo à noite devido ao efeito diurético.

Contraindicações

Devido ao aumento da acidez estomacal causadas pela planta, preparações ou medicamentos à base desta planta não devem ser utilizadas por pacientes com úlceras gástricas, desordens intestinais ou litíase vesicular.

Devido à possível cardio atividade, pacientes hipertensivos devem ter precaução com seu uso. Há poucos efeitos colaterais, a maioria são leves e dentre eles estão diarreia, vômitos, flatulência e dispepsia.

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