Doenças e Tratamentos

Difteria: o que é, causas, sintomas e tratamentos

Por Alan Costa, em 28/02/2018 (atualizado em 08/10/2021)
difteria

A difteria é também é muito conhecida por crupe, esta é uma doença infectocontagiosa provocada por uma bactéria que recebe o nome de Corynebacterium diphtheriae. Muito mais frequente em crianças do que em adultos, a enfermidade pode ser prevenida através da vacinação.

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O bacilo Corynebacterium diphteriae geralmente limita sua infecção à faringe, mas pode estender-se às fossas nasais, laringe, traqueia e brônquios. Tem efeitos sistêmicos danosos ou mortais, graças à disseminação de sua poderosa toxina.

Entre outros, ela provoca um edema das mucosas orofaríngeas que pode causar obstrução respiratória e levar à asfixia. A enfermidade é mais comum na infância.

O que é difteria?

A difteria é uma infecção causada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae, transmitida de pessoa para pessoa através de contato físico e respiratório. Ela forma placas amareladas frequentemente nas amígdalas, laringe e nariz. Em casos mais graves, pode ocorrer um inchaço grave no pescoço, com aumento dos gânglios linfáticos. Isso pode gerar dificuldade de respirar ou bloqueio total da respiração.

Causas:

Normalmente é causada pelo contato de uma criança saudável ou com outra pessoa infectada. O mais comum é que as bactérias se multiplicam difteria nos tecidos da boca e garganta, de modo a que é muitas vezes transmitida através de gotículas de umidade expulsos com uma pessoa infectada tosse.

Raramente se espalha através de objetos contaminados alimentos ou de uso doméstico (roupas, brinquedos), como acontece com o vírus da gripe.

Países onde ainda não existe um controle adequado da doença através de programas de vacinação e higiene visitar.

Sintomas da difteria:

Os principais sintomas são:

  • Febre entre 38 e 40 graus;
  • Dor e inflamação na garganta;
  • Rouquidão;
  • Dor de cabeça;
  • Tosse;
  • Paralisia do pescoço, garganta;
  • Toxemia;
  • Chiado no peito ao respirar;
  • Dor e dificuldade ao engolir;
  • Paralisia dos olhos;
  • Mal estar;
  • Asfixia mecânica;
  • Catarro;
  • Paralisia dos músculos do aparelho respiratório;
  • Manchas vermelhas na pele;
  • Aparecimento de placas pseudomembranosas acinzentadas nas amígdalas;
  • Cansaço;
  • Prostração;
  • Corrimento nasal;
  • Náusea.

Em alguns casos, os sintomas não são perceptíveis apesar da doença estar presente no corpo.

Diagnóstico:

O diagnóstico preliminar da difteria geralmente é feito com a história do paciente, o exame físico e a presença da pseudomembrana na garganta. A confirmação é baseada no isolamento do micro-organismo a partir de amostras de esfregaço retiradas da garganta.

Tratamentos para difteria:

Como a esta doença pode ser letal, se houver suspeita da doença, o tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível, inclusive antes de ter os resultados da cultura.

O tratamento pode incluir:

  • Hospitalização e isolamento para prevenir a propagação da infecção.
  • Antibióticos principalmente eritromicina.
  • Antitoxina de Difteria.

Outros medicamentos para reduzir o risco de reações adversas à vacina, como são os corticosteroides, adrenalina ou anti-histamínicos.

causas da difteria

Prevenção da difteria:

A Difteria pode acometer pessoas suscetíveis (não adequadamente vacinadas) de qualquer idade e não apenas as crianças como era mais comum antes da utilização sistemática da vacina.

A única maneira efetiva de prevenir a Difteria é a vacinação, pois a doença, em geral, não confere imunidade permanente, o que faz com que o doente deva continuar seu esquema de vacinação após a alta hospitalar.

Crianças em idade pré-escolar são o grupo mais suscetível quando não imunizadas previamente com esquema básico da vacina combinada contra DTP e Hib. O esquema básico de vacinação na infância é feito com três doses da vacina contra DTP e Hib, aos dois, quatro e seis meses de vida.

O primeiro reforço é feito com a DTP aos 15 meses e o outro entre quatro e seis anos de idade.

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